Nos dias em que a Folha de S. Paulo decidia se eu escreveria artigos no 'papel' ou na OnLine, eu torcia pelo papel. Seria mais chique. Apesar da decepção, em breve já desfrutava as vantagens de escrever na rede, num site de grande visualização. Enumerei as vantagens no artigo Avisos aos que navegam para Diário, Depressão e Fama (http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/diariodepressaoefama/ult2855u11.shtml).
Já no blog, uma vez mencionei que não conseguia encontrar os primeiros artigos da já velha coluna Diário, Depressão e Fama. Leia, por favor, o que um leitor do blog escreveu, um tal de Nelson. Desconfio quem é esse Nelson, pois conheço um Nelson bamba em computador, mas não tenho certeza.
“Não dá pra encontrar a coluna original por vias ‘normais’, mas ela ainda está lá, junto com todas as outras: veja, esse endereço termina com ...u11.shml. É só ir trocando por 1, 2, 3, 4... .”
Esta é uma das coisas legais que o blog oferece em relação à coluna: a conversa aberta aos leitores e, ao mesmo tempo, anônima, pois a única pessoa revelada (se quiser se revelar) é o blogueiro. Estou aprendendo as vantagens de ser blogueiro em vez de colunista de site famoso. “Perde-se ali, ganha-se aqui, morre-se um dia”, como dizia o famoso... eu.
O que mais gosto é a conversa aberta com os leitores, via a seção Comentários. Alguns leitores antigos da coluna, que escreviam reservadamente para meu email pessoal, às vezes me dão o prazer de postar nos comentários. Recentemente, Hildegard, a holandesa voadora, mandou uns bacanas em inglês, inclusive para artigos anteriores, como Mentiras no casamento. Outro leitor da velha coluna, o escritor Wagner Mangueira, pede que divulgue seu novo livro aqui no blog. Com prazer: por favor, leiam seu release nos Comentários desta postagem; há elogios ao Wagman de Contardo Calligaris e Moacyr Scliar.
Falando em comentários, comento o título acima. Como sabemos, o ‘X’ serve como sinal de Versus e de Multiplicação. O ‘-’ serve como hífen e como sinal de Diminuição. Curioso que tanto a Multiplicação como o Versus impliquem na noção de resultado: Santos X Grêmio, 3 a 1. 3 X 1 = 3.
Assim, o título pode ser lido como:
1) blog versus coluna, resultado: coluna-blog (empate)
2) blog versus coluna, resultado: coluna menos blog (passa a idéia de derrota para ambos os gêneros)
3) blog vezes coluna, resultado: coluna menos blog (derrota para ambos)
4) blog vezes coluna, resultado: coluna-blog (vitória: a multiplicação que leva à ‘soma’, à integração dos dois gêneros na criação de um terceiro, com as vantagens de ambos, o melhor de dois mundos).
Eu gosto do item 4. Por que será?
Já no blog, uma vez mencionei que não conseguia encontrar os primeiros artigos da já velha coluna Diário, Depressão e Fama. Leia, por favor, o que um leitor do blog escreveu, um tal de Nelson. Desconfio quem é esse Nelson, pois conheço um Nelson bamba em computador, mas não tenho certeza.
“Não dá pra encontrar a coluna original por vias ‘normais’, mas ela ainda está lá, junto com todas as outras: veja, esse endereço termina com ...u11.shml. É só ir trocando por 1, 2, 3, 4... .”
Esta é uma das coisas legais que o blog oferece em relação à coluna: a conversa aberta aos leitores e, ao mesmo tempo, anônima, pois a única pessoa revelada (se quiser se revelar) é o blogueiro. Estou aprendendo as vantagens de ser blogueiro em vez de colunista de site famoso. “Perde-se ali, ganha-se aqui, morre-se um dia”, como dizia o famoso... eu.
O que mais gosto é a conversa aberta com os leitores, via a seção Comentários. Alguns leitores antigos da coluna, que escreviam reservadamente para meu email pessoal, às vezes me dão o prazer de postar nos comentários. Recentemente, Hildegard, a holandesa voadora, mandou uns bacanas em inglês, inclusive para artigos anteriores, como Mentiras no casamento. Outro leitor da velha coluna, o escritor Wagner Mangueira, pede que divulgue seu novo livro aqui no blog. Com prazer: por favor, leiam seu release nos Comentários desta postagem; há elogios ao Wagman de Contardo Calligaris e Moacyr Scliar.
Falando em comentários, comento o título acima. Como sabemos, o ‘X’ serve como sinal de Versus e de Multiplicação. O ‘-’ serve como hífen e como sinal de Diminuição. Curioso que tanto a Multiplicação como o Versus impliquem na noção de resultado: Santos X Grêmio, 3 a 1. 3 X 1 = 3.
Assim, o título pode ser lido como:
1) blog versus coluna, resultado: coluna-blog (empate)
2) blog versus coluna, resultado: coluna menos blog (passa a idéia de derrota para ambos os gêneros)
3) blog vezes coluna, resultado: coluna menos blog (derrota para ambos)
4) blog vezes coluna, resultado: coluna-blog (vitória: a multiplicação que leva à ‘soma’, à integração dos dois gêneros na criação de um terceiro, com as vantagens de ambos, o melhor de dois mundos).
Eu gosto do item 4. Por que será?
6 comentários:
“Wagner Mangueira é visceral. Há uma vontade de se olhar por dentro, uma inquietude de autodissecação, que é às vezes engraçada, mas, no fundo, intensa e um pouco desesperada”. (CONTARDO CALLIGARIS, psicanalista)
“Wagner tem uma escrita que intriga, interessa, prende”. (RENATA PALLOTTINI, poeta)
Release do Wagman:
Sobre o livro:
‘Tudo demais na atualidade’, ‘Enquanto o lobo não vem’ e ‘Memória’ são as três novelas que compõem o novo livro de Wagner Mangueira, o quarto de sua carreira. Estreou em 2001 com ‘A gaveta’, depois vieram ‘Vamos passear na floresta?’ e ‘Prata’. Com uma prosa consistente, densa e segura de si, Wagner Mangueira adentra aos poucos a cena literária brasileira. Pegadas existencialistas, linguagem febril e eletrizante, experimentalismos, enfim, todos os elementos dos livros anteriores foram aprofundados em Memória. Em ‘Tudo demais na atualidade’, os personagens vão surgindo e explicitando o que simbolizam: Vaidade, Tempo, Leveza... Prosa livre e original, um convite para o leitor mergulhar nos mistérios da condição humana. ‘Enquanto o lobo não vem’ é uma fábula moderna repleta de personagens oníricos: Homem-Fios, Mulher-Bunda, Homem-Raiz, Mulher-Véus... Todos vivem numa aldeia bem distante da velocidade do nosso tempo. Em ‘Memória’, o autor divide-se em dois personagens para se livrar do monólogo. Eles tentam a todo custo começar a história. Novela-colagem composta de vários gêneros literários: todos úteis para o meio ou para o fim, jamais para o começo da história. Um jogo repleto de tentativas. É preciso que cada um crie sua própria estratégia de leitura para absorver todas as sutilezas de Memória.
Editora: Ugrino
Assunto: Novelas brasileiras
140 páginas, 1ª edição – 2007
ISBN 978-85-88113-03-9
R$ 30 (frete incluso)
Venda Exclusiva pelo e-mail: abanbuco@uol.com.br
Sobre o autor:
Wagner Mangueira nasceu em Marília (SP) em 1965, onde vive. Dos 18 aos 35 anos morou em São Paulo (SP), onde formou-se em Arte Dramática no INDAC – Instituto de Arte e Ciência (1985), trabalhou na biblioteca da Eletropaulo (1987/1995) e participou de oficina literária ministrada pelo escritor Caio Fernando Abreu nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade (1989). Em 1980 foi premiado pela Academia Mariliense de Letras com o texto teatral infantil O bruxo é um palhaço. É autor de A gaveta (2001), Pó (2003), Vamos passear na floresta? (2003) e Prata (2004).
“WM é analítico, de linguagem levemente rebuscada, herdeiro de uma geração cujo mestre atendia pelo nome de Caio Fernando Abreu”. (ANDRÉ SEFFRIN, crítico literário)
“Wagner Mangueira tem um invejável domínio da palavra e uma grande capacidade de construir uma história”. (MOACYR SCLIAR, escritor)
Valeu, Hermelino! Gostei das citações antes e depois... durante: o livro!
mantovani, para mim, conhecimento, discussão, novas óticas e análises estão hoje nos blogs e nos jornais on line.
menos rabo preso.
já já a p.f. vai fazer uma operação gutemberg nas grandes mídias.
ps. coincidência vc ser prof de um amigo do tin,não?
Anna, querida! É você? Juro que não sabia que a Anna que acalenta este blog era você! Deve ser devido à falta de jeito com coisas da internet, mas quando clico nos nomes dos leitores, alguns não deixam saber sobre a pessoa. Foi a isso que me referi quando falei em privacidade dos blogs na última postagem.
Que legal, mundo pequeno, também sobre o Tim e o Chico. Aliás, o Tim está lindo, como mamãe e papai.
É Tin com 'n' mesmo?
Que história é essa da PF e uma operação Gutenberg na mídia. Por favor, informe os leitores.
Oi Neder... sou eu de novo... a Helayne ..."Eu sou brasileira e nao desisto nunca"!!!
Se nao me conhece ainda, dá uma lida nos comentários "suuuuperrr" inteligentes que eu já deixei pra você nas outras páginas de comentários... Já conheço a Anna, a Claudia...
Tá, entao, senta direito na cadeira e prepara pra ler um montao de palavras bonitas!!!
Lá vai...
Sei lá, o nosso Blog (meu e da Andreia=suporte técnico e grande amiga)
...Começou pra mim como uma grande válvula de escape... nao é que eu escreva pra caramba, ou que eu mereça uma cadeira modesta ao lado do Paulo Coelho na Acadêmia de letras...mas, eu gosto de escrever...fazer coizinhas... dar uma saída criativa para os sentimentos e para a hiperatividade que "mainha" nao cuidou quando eu era criançinha!
O Blog é um instrumento maravilhoso de aprendizado e troca ...faz muito pouco tempo que comecei a mexer e experimentar o Blog ... por "n" motivos ... e foi fantástico descobrir esse mundo, essa porta sem fronteiras...
O Blog é tao legal, que eu posso escrever pra você como se você fosse um ser humano normal e concreto...e pensando bem... a probabilidade de que eu falasse com voCê numa situaçao "normal"...
... Neder... Fecha os olhos e imagina...
Agora abre...
Se eu estivesse atrás de você na fila do cinema...jamais te "cutucaria" e diria toda feliz e sorridente:
_ Mantovani quem morreu no final foi o mocinho!!! Agora vou citar meu Blog e pelo amor de Deus... dá uma passadinha lá!!!
Definitivamente ...NAO!
Meu caro Hermelino... nao faço idéia de quanto tempo você vai conseguir lidar com o teu BlogXColuna...
...mas aproveita de verdade!!! Com ou sem depressao, pois vale muito a pena... Tocar e ser tocado por mortais como eu, a dona Maria, o Marcio, o José, a Lia, o Carlos, etc...
Um beijo no coraçao e sorte!
Helayne
Ps: Só pra nao esquecer...
http//Buenopues.blogspot.com
o nome da operação foi eu quem dei, usando da mesma forma de batismo que dão as operações. se a pf quiser usar eu cedo.
sou meio paranóica com a mídia impressa. sempre que leio uma notícia imagino o que está por trás, o que realmente seria verdadeiro.
viu um filme do mel gibson, conspiração? parecido.
creio que essas grandes mídias tem rabo preso com algum politico, ou partido, com gente poderosa.
já os blogs são livres. não custam. não tem anunciante. quem escreve não recebe nada, fala do que pensa e pronto.
qto ao filhote é com "n" mesmo. gente boa. e a filhota linda e super envolvida com a facul.
não tem meu perfil porque não tenho blog. não passo de uma comentarista compulsiva desse meio. gosto de ler, pensar, comentar.
é isso.
bjo
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